quarta-feira, 17 de abril de 2024

São morangos, Senhor...

Produção caseira, biológicos, com cheirinho maravilhoso. Para já ainda só produz o suficiente para o pequeno almoço da Mafalda, que dos 2 petizes, é a única que gosta! 





 

terça-feira, 16 de abril de 2024

Marley e nós

Cá está o meu Marley, a dormir o dia todo para ganhar força para ladrar à noite! 😃






quarta-feira, 10 de abril de 2024

Felis Catus

Reino: Animalia
Classe: Mammalia
Ordem: Carnívora
Família: Felidae
Género: Felis
Especie: Felis Catus

Para o seu cultivo, é fundamental um bom substrato com 50% de areia e 50% de terra. Os espécimes requerem exposição direta ao sol. A rega não deve ser excessiva para não apodrecer.




 

A minha filha é uma comédia #especial lembretes


Precisamos de folha de amoeira para os bichos da ceda... :D



 

Magui

Ilustrando o que escrevi há uns dias, cá está a Magui que, aproveitou uma possibilidade de entrar em casa e, afinfou-se "mediatamente" à cama da Mafalda... Não me perguntem como nem quando sucedeu a entrada, mas desconfiamos que tenha sido por uma janela aberta em oscilobatente, uma vez que esta gata tem preparação física que faria corar qualquer artista do Cirque de Soleil.





 

Do dia do Pai

 


Desde que os miúdos saíram da escola primária que quase já não existem presentes temáticos (Dia do Pai, Dia da Mãe, Dia dos Avós, Dia da Mulher, etc). Tal facto deixa-me triste porque gostava efetivamente destas manualidades. Aliás, temos muitas destas obras de arte em exposição lá em casa e gostamos muito!
Este ano, no dia do Pai, a minha Mafalda andou numa lufa-lufa a fazer um presente para o Pai e, depois de muitas inspirações do Pinterest, ofereceu a moldura acima ao seu grande herói. Achei amoroso... <3

terça-feira, 2 de abril de 2024

2022

2022 foi o ano que me fez órfã aos 44 anos. Em pouco mais de 8 meses desse fatídico ano, vi a minha mãe a definhar até desaparecer. 

Nesses meses experimentei uma montanha russa de emoções: medo, raiva, impotência, tristeza, ansiedade, choque, remorso, desespero, etc, etc, etc... Por mais que saibamos que é a ordem natural da vida, nunca estamos preparados para perder um pai. Ainda pior quando morre no dia de Natal. Nunca mais o Natal será vivido e sentido da mesma forma. 

No caso da minha mãe, a morte foi o fim de um sofrimento atroz e, é a esta premissa que me agarro com toda a minha força, para encontrar paz de espírito. Saber que a existência dela era insuportável e que já terminou, atenua bastante a dor da perda.

Espero de todo o coração que esteja num lugar melhor e que esteja finalmente em paz.

Até um dia, mãe.


15.08.1939 - 25.12.2022

terça-feira, 26 de março de 2024

Querido diário...

Estou aqui num impasse, numa dúvida existencial...

Este blogue começou há quase 16 anos como um diário para o meu filho recém nascido e para partilhar a minha caminhada como mãe. Dei-lhe o nome de um dos meus livros preferidos "O Principezinho". Na descrição, coloquei "Desabafos de uma mãe. Para mais tarde recordar e, provavelmente rir de tanta inexperiência junta..." E ó se já me ri com isto tudo! Com a chegada da minha filha, adicionei provisoriamente "Princesinha" ao título, à espera de inspiração para algo mais apelativo, mas foi ficando e, nunca cheguei a alterar. 

Lendo os primeiros anos deste blogue, relembrei muita alegria e momentos felizes, mas também o quão absorvente é ter crianças pequenas, dependentes de nós para tudo. A partir do momento em que fui mãe vivi, respirei, transpirei, desesperei pelos meus filhos enquanto eram pequenos (como é natural e expectável). Defini-me como mãe e, havia muito pouco espaço para ser outra coisa qualquer. Continuo a achar que se um casamento sobrevive aos primeiros anos dos filhos, é para a vida toda. Deixamos de ser marido e mulher para ser mãe e pai de bebés e, todos sabemos o quão absorvente é esse papel e o quanto nos acabamos por esquecer de alimentar a relação e o amor. No nosso caso funcionou porque se eu estava absorvida em ser mãe, o outro estava igualmente absorvido em ser pai, o que não colocou nenhum de nós em posição de ter que exigir do outro o que naquele momento não éramos capazes de dar.

Agora, a maternidade é vivida de forma muito mais pacífica, sou mais uma espetadora do que uma jogadora. A minha função já não é só a de lhes prover as necessidades, mas sim observar e ir dando pequenos toques para acertar trajetórias e orientar. Os meus dois filhos são incríveis: responsáveis, não dão muuuuuitas preocupações (q.b), são muito boas pessoas, com o coração do lado certo do peito e, eu tenho um orgulho desmedido neles. A esta distância, depois de toda a culpa inerente ao papel de mãe (que continua a existir), a toda a incerteza de estarmos a fazer um bom trabalho com eles, consigo saber e sentir que sim, eles saíram ainda melhor do que esperava.

E isto tudo agora, permite-me fazer FINALMENTE, o que eu - Beta - gosto e quero (não sempre, mas muitas vezes). Já consigo dormir quanto quero, sair com o marido, almoçar ou jantar fora, ler livros, estar com amigos, ver séries no sofá, dar beijos e abraços na cozinha enquanto um faz o jantar e o outro arruma a loiça, conversar a 2, a 3, a 4 ou simplesmente estar sozinha porque estão todos nas suas vidas. Sinto que voltei a tomar as rédeas da minha vida e, é uma sensação maravilhosa. Longe vai o tempo em que nem na casa de banho estava sossegada... :) Não quero ser mal interpretada, adoro os meus filhos e adoro ser mãe deles, mas já não me sinto todos os dias a "afogar" na minha própria vida. Já não tenho de trabalhar como se não fosse mãe e ser mãe como se não trabalhasse, já vou conseguindo conciliar tudo, até pelas idades deles, que lhes permite serem mais independentes.

E tudo isto leva-me à questão que deu início a este post: que faço com o nome do blogue? Mantenho o que está? Arranjo outro? Qual? 

Seguem os nomes que pensei, nomes de filmes, livros e músicas:



Devo dizer que estou inclinada para "Smells like teen spirit", no entanto, daqui a uns anos iria ter que voltar a mudar.


segunda-feira, 25 de março de 2024

Os animais cá de casa

Hoje pensei em cá vir deixar umas fotos dos nossos animais de estimação.

Cá em casa, todos gostamos de animais: o pai prefere cães, eu prefiro gatos, o Tomás gosta de todos mas detesta sujar as mãos para lhes fazer festinhas e a Mafalda dá-lhes festinhas por todos nós, beijos nojentos e chama-os de "filhos".

A Minnie chegou cá a casa em 2012, inaugurando conosco a casa. O Tomás tinha 4 anos, a Mafalda ia nascer nesse ano e, queríamos muito que os miúdos crescessem a conviver com animais.

A Minnie é rafeira cruzada de labrador e, é uma cadela calma, meiga e tendo crescido com os miúdos, sempre foi muito cuidadosa com eles, mesmo quando eles eram pequenos... Atualmente tem 12 anos e, nota-se a idade a pesar. É extremamente submissa, medrosa e, pachola. Nunca foi boa cadela de guarda, pese embora sempre foi uma grande cãopanheira... :)



Em 2016, adotamos a Maguie e o Óscar. A Maguie foi a prenda de anos do Tomás, mas quando o fomos buscar, a Mafalda (então com 3 anos), também quis um gato e agarrou-se ao Óscar. O Óscar desapareceu, mas a Maguie continua cá e, é uma companheira. Não é a gata mais meiga do mundo, mas não será a pior. Dá tudo por umas festinhas, mas tudo o que implique pegar nela ao colo ou abafá-la com abraços e ela dá de frosques. É a minha modelo favorita para fotos. :) A Maguie olha para nós como o seu séquito, que existe apenas para a servir.



A Maguie não foi esterilizada logo, pelo que teve umas quantas ninhadas de gatos e, ficamos com a Mimi. Vivem as 2 alegremente como duas solteironas (mãe e filha) e estão sempre juntas. A Mimi não nos deixa fazer-lhe festas, a menos que esteja a comer e aí já deixa. Não sabemos porquê, mas é muito assustadiça e anda sempre a fugir pelos cantos.


Em 2023, ao percebermos que a Minnie estava a ficar velhota e, ao perceber que um dia poderá deixar-nos, decidimos adotar outro cão. Queríamos um cão de porte pequenino. Fomos ao canil e, eu avisei os meninos que só trazíamos um cão se fosse o que queríamos. Mas, não só trouxemos o Marley, como foi uma sorte não trazermos mais nenhum pois os miúdos apaixonaram-se por vários animais (o Tomás adorou um rafeiro cruzado de labrador castanho e a Mafalda queria trazer todos os cães com ela). O Marley é completamente louco, com sangue jovem nas veias e, muita energia nervosa. Não sei porquê, mas está sempre sentado em cima da Minnie. Apesar de esterilizado, gosta de se armar em engatatão.
Destrói tudo que apanha - mangueiras, cabos, vasos, flores, etc - e deixa-me à beira de um ataque de nervos...



E é isto, é uma renda em ração, mas dão muita alegria à casa. O nosso relvado é um campo minado, se deixamos uma porta aberta é certo e sabido que temos uma gata na cama da Mafalda a dormir, às vezes temos vasos no chão, carros riscados, mangueiras furadas, mas fazendo o balanço, é mais positivo que negativo e, não me vejo sem nenhum deles. Mas, tal como sempre ouvi os meus pais a dizerem quando tínhamos animais: "Quando estes se forem, não quero mais nenhum...", eu digo o mesmo! (Sem sentir muito)




A minha filha ainda troca as sílabas

A Mafalda fala fluentemente, de forma articulada e correta (quase sempre, vá). No entanto, se a palavra é nova e tem muuuuuitas sílabas, às vezes, há troca.

No outro dia ao jantar:

"Não consigo ajustar a lisomidade... (risos) limusidade... (risos) limunisidade... (risos) aiiii, luminisidade... (risos) lu-mi-no-si-da-de. Ufa..." :)