O Principezinho e a Princesinha
Desabafos de uma mãe. Para mais tarde recordar e, provavelmente rir de tanta inexperiência junta...
quarta-feira, 17 de abril de 2024
São morangos, Senhor...
terça-feira, 16 de abril de 2024
quarta-feira, 10 de abril de 2024
Felis Catus
Magui
Do dia do Pai
terça-feira, 2 de abril de 2024
2022
2022 foi o ano que me fez órfã aos 44 anos. Em pouco mais de 8 meses desse fatídico ano, vi a minha mãe a definhar até desaparecer.
Nesses meses experimentei uma montanha russa de emoções: medo, raiva, impotência, tristeza, ansiedade, choque, remorso, desespero, etc, etc, etc... Por mais que saibamos que é a ordem natural da vida, nunca estamos preparados para perder um pai. Ainda pior quando morre no dia de Natal. Nunca mais o Natal será vivido e sentido da mesma forma.
No caso da minha mãe, a morte foi o fim de um sofrimento atroz e, é a esta premissa que me agarro com toda a minha força, para encontrar paz de espírito. Saber que a existência dela era insuportável e que já terminou, atenua bastante a dor da perda.
Espero de todo o coração que esteja num lugar melhor e que esteja finalmente em paz.
Até um dia, mãe.
terça-feira, 26 de março de 2024
Querido diário...
Estou aqui num impasse, numa dúvida existencial...
Este blogue começou há quase 16 anos como um diário para o meu filho recém nascido e para partilhar a minha caminhada como mãe. Dei-lhe o nome de um dos meus livros preferidos "O Principezinho". Na descrição, coloquei "Desabafos de uma mãe. Para mais tarde recordar e, provavelmente rir de tanta inexperiência junta..." E ó se já me ri com isto tudo! Com a chegada da minha filha, adicionei provisoriamente "Princesinha" ao título, à espera de inspiração para algo mais apelativo, mas foi ficando e, nunca cheguei a alterar.
Lendo os primeiros anos deste blogue, relembrei muita alegria e momentos felizes, mas também o quão absorvente é ter crianças pequenas, dependentes de nós para tudo. A partir do momento em que fui mãe vivi, respirei, transpirei, desesperei pelos meus filhos enquanto eram pequenos (como é natural e expectável). Defini-me como mãe e, havia muito pouco espaço para ser outra coisa qualquer. Continuo a achar que se um casamento sobrevive aos primeiros anos dos filhos, é para a vida toda. Deixamos de ser marido e mulher para ser mãe e pai de bebés e, todos sabemos o quão absorvente é esse papel e o quanto nos acabamos por esquecer de alimentar a relação e o amor. No nosso caso funcionou porque se eu estava absorvida em ser mãe, o outro estava igualmente absorvido em ser pai, o que não colocou nenhum de nós em posição de ter que exigir do outro o que naquele momento não éramos capazes de dar.
Agora, a maternidade é vivida de forma muito mais pacífica, sou mais uma espetadora do que uma jogadora. A minha função já não é só a de lhes prover as necessidades, mas sim observar e ir dando pequenos toques para acertar trajetórias e orientar. Os meus dois filhos são incríveis: responsáveis, não dão muuuuuitas preocupações (q.b), são muito boas pessoas, com o coração do lado certo do peito e, eu tenho um orgulho desmedido neles. A esta distância, depois de toda a culpa inerente ao papel de mãe (que continua a existir), a toda a incerteza de estarmos a fazer um bom trabalho com eles, consigo saber e sentir que sim, eles saíram ainda melhor do que esperava.
E isto tudo agora, permite-me fazer FINALMENTE, o que eu - Beta - gosto e quero (não sempre, mas muitas vezes). Já consigo dormir quanto quero, sair com o marido, almoçar ou jantar fora, ler livros, estar com amigos, ver séries no sofá, dar beijos e abraços na cozinha enquanto um faz o jantar e o outro arruma a loiça, conversar a 2, a 3, a 4 ou simplesmente estar sozinha porque estão todos nas suas vidas. Sinto que voltei a tomar as rédeas da minha vida e, é uma sensação maravilhosa. Longe vai o tempo em que nem na casa de banho estava sossegada... :) Não quero ser mal interpretada, adoro os meus filhos e adoro ser mãe deles, mas já não me sinto todos os dias a "afogar" na minha própria vida. Já não tenho de trabalhar como se não fosse mãe e ser mãe como se não trabalhasse, já vou conseguindo conciliar tudo, até pelas idades deles, que lhes permite serem mais independentes.
E tudo isto leva-me à questão que deu início a este post: que faço com o nome do blogue? Mantenho o que está? Arranjo outro? Qual?
Seguem os nomes que pensei, nomes de filmes, livros e músicas:
segunda-feira, 25 de março de 2024
Os animais cá de casa
Hoje pensei em cá vir deixar umas fotos dos nossos animais de estimação.
Cá em casa, todos gostamos de animais: o pai prefere cães, eu prefiro gatos, o Tomás gosta de todos mas detesta sujar as mãos para lhes fazer festinhas e a Mafalda dá-lhes festinhas por todos nós, beijos nojentos e chama-os de "filhos".
A Minnie chegou cá a casa em 2012, inaugurando conosco a casa. O Tomás tinha 4 anos, a Mafalda ia nascer nesse ano e, queríamos muito que os miúdos crescessem a conviver com animais.
A minha filha ainda troca as sílabas
A Mafalda fala fluentemente, de forma articulada e correta (quase sempre, vá). No entanto, se a palavra é nova e tem muuuuuitas sílabas, às vezes, há troca.
No outro dia ao jantar:
"Não consigo ajustar a lisomidade... (risos) limusidade... (risos) limunisidade... (risos) aiiii, luminisidade... (risos) lu-mi-no-si-da-de. Ufa..." :)